domingo, 18 de setembro de 2011

Educação no Brasil

O Brasil ocupa o 40º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela Educação). Professores recebem menos que o piso salarial (et. al., na mídia).

Com o salário super baixo os professores estão recorrendo á apelação do Governo, solicitando melhorias no trabalho e melhores matérias didáticas. É preciso abandonar a crença de que as atitudes dos professores só se modificam na medida em que os docentes percebem resultados positivos na aprendizagem dos alunos. Para uma mudança efetiva de crença e de atitude, caberia considerar os professores como sujeitos. Sujeitos que, em atividade profissional, são levados a se envolver em situações formais de aprendizagem. O desenvolvimento dos professores é uma precondição para o desenvolvimento da escola e, em geral, a experiência demonstra que os docentes são maus executores das idéias dos outros.

Em entrevista ao Fantástico em Maio de 2011, onde um telespectador desabafou falando a seguinte mensagem.
“Hoje no Brasil o ensino particular esta valorizando os alunos e os professores, onde de 100% que ali se formam 90% não precisam nem cursar o ensino superior devido ao estudo que recebeu. A educação publica não poderia investir dessa forma nos alunos de baixa renda?”





Enquanto isso, nós continuamos longe de atingir a meta de alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade e carregando o fardo de um baixo desempenho no IDEB. Com o índice de aprovação na média de 0 a 10, os estudantes brasileiros tiveram a pontuação de 4,6 em 2009. A meta do país é de chegar a 6 em 2022.


Fontes dessa matéria foi retirada dos sites: INEP, Governo da Bahia e IBGE.